“A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por
incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.”
(Carlos Drummond de Andrade)
A primeira biblioteca
do Brasil recebeu um acervo
bibliográfico muito rico, vindos da Real Biblioteca Portuguesa, com mais de
sessenta mil objetos. O acervo era composto por medalhas, moedas, livros,
manuscritos, mapas, etc. As primeiras acomodações da Biblioteca foram em salas
do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, na cidade do Rio de Janeiro. A escolha
da data foi em razão da transferência da mesma para outro local, no dia 29 de
outubro de 1810, fundando-se assim a Biblioteca Nacional do Livro, pela coroa
portuguesa. O primeiro livro publicado no Brasil foi Marília de Dirceu, escrito
por Tomás Antônio Gonzaga. Na época, o imperador do país fazia uma leitura
prévia dos mesmos, a fim de liberar ou não o seu conteúdo, funcionando como
censura. Em 1925, Monteiro Lobato, escritor e editor, autor do Jeca Tatu e do
Sítio do Picapau Amarelo, fundou a Companhia Editora Nacional, trazendo grandes
possibilidades de crescimento editorial para o Brasil.